Por email, entrevistamos representantes dos movimentos @iPiratesGroup e @AntiSecBrTeam, responsáveis pela manutenção da conta @AnonBRNews, no Twitter, que tem como propósito divulgar ações e informações sobre os ataques nacionais e internacionais realizados. Nesta semana, eles conduziram uma série de ataques contra instituições bancárias do país.
Segundo eles, ações no mundo virtual são apenas o começo, e o grupo planeja ganhar as ruas para fazer com que a ideia chegue a mais pessoas. "Não estamos aqui para agradar a ninguém, não estamos ligando se gostam ou não de nossas ações; o importante é que a mensagem está sendo passada". Confira na íntegra a entrevista.
(Fonte da imagem: Reprodução / Webtuga)
Tecmundo: Desde quando existe o grupo e qual é a relação dele com o Anonymous? Vocês são independentes ou podem ser considerados um braço brasileiro do grupo internacional?
Anonymous não é um grupo, e sim uma ideia; grupo são apenas @iPiratesGroup e @AntiSecBrTeam, dos quais fazemos parte. O @AnonBRNews é apenas um Twitter para divulgar as ações do movimento Anonymous no Brasil, realizado por nós. Temos ligações com o Anonymous de outros países, conversamos praticamente todas as semanas, mas cada um cuida de seu país; só em algumas ocasiões fazemos operações internacionais, por exemplo, a #OPMegaUpload.
Tecmundo: Quais foram as principais ações realizadas até agora e quais objetivos propostos pelo grupo foram alcançados?
Noventa por cento das ações do movimento AntiSec no Brasil foram realizadas por nós. Nosso objetivo nos ataques é apenas chamar a atenção da população quando queremos passar uma mensagem ou fazer um protesto.
Tecmundo: Em um manifesto publicado recentemente, o grupo fala bastante sobre desigualdades sociais. Como o grupo pode influenciar diretamente e ajudar a modificar esse quadro?
Anonymous não é um grupo, e sim uma ideia; grupo são apenas @iPiratesGroup e @AntiSecBrTeam, dos quais fazemos parte. O @AnonBRNews é apenas um Twitter para divulgar as ações do movimento Anonymous no Brasil, realizado por nós. Temos ligações com o Anonymous de outros países, conversamos praticamente todas as semanas, mas cada um cuida de seu país; só em algumas ocasiões fazemos operações internacionais, por exemplo, a #OPMegaUpload.
Tecmundo: Quais foram as principais ações realizadas até agora e quais objetivos propostos pelo grupo foram alcançados?
Noventa por cento das ações do movimento AntiSec no Brasil foram realizadas por nós. Nosso objetivo nos ataques é apenas chamar a atenção da população quando queremos passar uma mensagem ou fazer um protesto.
Tecmundo: Em um manifesto publicado recentemente, o grupo fala bastante sobre desigualdades sociais. Como o grupo pode influenciar diretamente e ajudar a modificar esse quadro?
Tentamos fazer as pessoas pensar no que ocorre no país, tentamos da nossa forma fazer isso; não somos crianças, todos aqui são maiores de idade e alguns são pais de família, portanto sabemos o que fazemos e não temos medo de nada. Se as pessoas quiserem nos ouvir e tentar fazer algo pelo país, tudo bem. Se não quiserem... Tudo bem também, pois quem perde são elas mesmas.
Tecmundo: Como surgiu a ideia de fazer as ações junto aos bancos brasileiros? Na opinião do grupo, de que maneira retirar os sites das instituições bancárias do ar pode ajudar a chamar atenção para a causa de vocês?
Nossas operações são organizadas meses antes da execução. Até então atacamos apenas sites ligados ao governo e etc... Nada que tivesse um impacto direto na vida da população, ao contrário de um site de banco, que muita gente usa. Atacando estes sites, afetaríamos diretamente as pessoas, assim fazendo com que elas procurassem saber o que estava acontecendo e o porquê disso estar acontecendo.
Tecmundo: Já é possível mensurar resultados nas ações do grupo, em especial no ataque junto aos bancos?
Sim, o resultado está sendo o esperado por nós. Muitas pessoas estão nos conhecendo e assim conhecendo a ideia Anonymous.
Tecmundo: Depois dessa semana de ataques, vocês têm outros planos para outras instituições?
Sim, mas não vou poder revelar isso no momento.
Tecmundo: Em notícias publicadas em nosso site com relação aos ataques aos bancos, alguns usuários se manifestaram de maneira contrária às ações, alegando que elas podem prejudicar pessoas inocentes. O grupo teme algum tipo de reação negativa por parte do público?
Não estamos aqui para agradar a ninguém, não estamos ligando se gostam ou não de nossas ações; o importante é que a mensagem está sendo passada. Quem quiser ouvir que ouça.
Tecmundo: Qual tem sido a repercussão das ações na mídia tradicional (em especial jornais e TVs), que tem maior alcance e audiência?
Desde ontem, quando atacamos o Itaú, as notícias vêm crescendo bastante, isso está sendo muito bom para o movimento, ajuda a divulgar a ideia.
Tecmundo: Ataques na internet viram notícia na rede, mas acabam saindo muito rápido da mídia. Quais são os objetivos que vocês pretendem alcançar em longo prazo, a principal consequência a partir de suas ações?
O objetivo não é apenas ficar no mundo online, digamos assim. Anonymous é muito mais que ficar na internet, Anonymous é uma força que não pode se limitar ao mundo virtual. Estamos planejando ações que irão acontecer nas ruas, assim nossa ideia chegará a mais pessoas.
Nossas operações são organizadas meses antes da execução. Até então atacamos apenas sites ligados ao governo e etc... Nada que tivesse um impacto direto na vida da população, ao contrário de um site de banco, que muita gente usa. Atacando estes sites, afetaríamos diretamente as pessoas, assim fazendo com que elas procurassem saber o que estava acontecendo e o porquê disso estar acontecendo.
Tecmundo: Já é possível mensurar resultados nas ações do grupo, em especial no ataque junto aos bancos?
Sim, o resultado está sendo o esperado por nós. Muitas pessoas estão nos conhecendo e assim conhecendo a ideia Anonymous.
Tecmundo: Depois dessa semana de ataques, vocês têm outros planos para outras instituições?
Sim, mas não vou poder revelar isso no momento.
Tecmundo: Em notícias publicadas em nosso site com relação aos ataques aos bancos, alguns usuários se manifestaram de maneira contrária às ações, alegando que elas podem prejudicar pessoas inocentes. O grupo teme algum tipo de reação negativa por parte do público?
Não estamos aqui para agradar a ninguém, não estamos ligando se gostam ou não de nossas ações; o importante é que a mensagem está sendo passada. Quem quiser ouvir que ouça.
Tecmundo: Qual tem sido a repercussão das ações na mídia tradicional (em especial jornais e TVs), que tem maior alcance e audiência?
Desde ontem, quando atacamos o Itaú, as notícias vêm crescendo bastante, isso está sendo muito bom para o movimento, ajuda a divulgar a ideia.
Tecmundo: Ataques na internet viram notícia na rede, mas acabam saindo muito rápido da mídia. Quais são os objetivos que vocês pretendem alcançar em longo prazo, a principal consequência a partir de suas ações?
O objetivo não é apenas ficar no mundo online, digamos assim. Anonymous é muito mais que ficar na internet, Anonymous é uma força que não pode se limitar ao mundo virtual. Estamos planejando ações que irão acontecer nas ruas, assim nossa ideia chegará a mais pessoas.
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